A Orientação Vocacional consiste em conduzir a pessoa que necessita fazer uma escolha profissional à conscientização de seus potenciais, aptidões e inclinações, a fim de que possa escolher adequadamente a atividade que quer exercer durante sua vida, diante um conjunto de técnicas composta por orientações, avaliação que auxiliam, de forma individual ou coletiva, em determinadas escolhas. Vocação é um termo derivado do verbo no latim “vocare” que significa “chamar”. É uma indicação, uma habilidade que inclina a pessoa a exercer uma determinada carreira. Assunto muito presente entre os jovens que optam por ingressar em uma universidade, assim como pessoas não satisfeitas com seu trabalho e desejam mudar de profissão.
No momento da escolha profissional podem ocorrer várias dúvidas:
Contradições
Resistência
Crises:
Identidade/confusão de papeis
Confiança/desconfiança
Autonomia/dúvida
Iniciativa/culpa
Inferioridade/intimidade
Isolamento/Estagnação
Desesperança
A orientação vocacional é realizada por psicólogos, essa metodologia foca em uma série de análises sobre diversos aspectos do indivíduo, entre elas, são ouvidas as aptidões, observada a personalidade e os interesses do candidato, realizados em sessões psicoterapêuticas composta por anamnese (entrevista) para identificar dúvidas e interesses, dando sequência ao trabalho de orientação. É importante ressaltar que a orientação vocacional não faz a escolha para você, mas consiste em uma sólida ferramenta de auxílio, a qual percorre pelo processo de auto-conhecimento.
Existem diversas motivações para buscar o auxílio de uma orientação vocacional no momento de fazer escolhas decisivas, tal como, percepção de si próprio, este ser rico em elementos internos, onde procura ao escolher uma profissão planejar um ser para si mesmo, este processo sem dúvida é determinante para a escolha da profissão, pois é onde descubro quais são minhas reais habilidades, competências, interesses e quais são as possíveis áreas nas quais poderei atuar e ser bem sucedido. Auxilia também no esclarecimento de conflito na qual está impedindo boas escolhas, promoção à saúde emocional organizando seus projetos de vida, esclarecimento das carreiras no mercado de trabalho, e por consequência reduzindo a taxa de desistência nas universidades devido à escolha precipitada.
Não podemos excluir a participação e influência positiva da família, onde é de estrema importância neste momento, pois esclarece dúvidas reduzindo a pressão da cobrança para uma escolha assertiva, auxilia no apoio emocional esclarecendo dúvidas e anseios na qual faz parte do processo. Do contrário a pressão negativa pode desenvolver um abalo na estrutura psicológica do candidato. É necessário frisar que o desejo dos pais não pode ser determinante na hora da escolha, os pais precisam ser neutros, não devem influenciar nas escolhas de seus filhos, para que o estudante possa encontrar algo com o que ele se identifique e possa ter a oportunidade de sucesso e realização profissional. Afinal se trata da escolha “pessoal” e não “familiar”.
